quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Orelhão Mágico - Hoje, não há choque!



À parte o merchandising, é emocionante. Mas, como diz o Picasso ( e a minha mãe): Há pessoas que só conseguem ver no sol uma grande mancha amarela, enquanto outras conseguem transformar qualquer mancha amarela em um fulgurante sol. Deixa a mancha pra lá e aproveita o calor da emoção.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Amizade em cheque... ou em choque

"No momento em que se isolam os motivos e sentimentos de um ser humano para os analisar objectivamente gera-se uma injustiça fundamental. Cada pessoa é uma harmonia de solidão, decompô-la apenas pode fazer com que a sua música se torne inaudível". Inês Pedrosa


Enviei essa frase para uma amiga há um par de anos. Estava, então, lendo um dos livros que devorei da Inês, com encadernação e edição primorosas de uma editora brasileira. Já me tinha esquecido as palavras, mas a sensaçao ou as sensações que tive quando li, não, me acometem de tempos em tempos. E agora, pareceu-me tão a propósito citá-la. Ando aqui, nesta Ibéria, tentando juntar muitos pedaços de surpresa sem conseguir montar uma entidade que possa se chamar amigo/a com tudo junto, no final.

E assim, ao reler essas frases, dei-me conta de que talvez, ou muito provavelmente, estou tentando reproduzir o processo de desglose, de isolar detalhes e impactos que obtive pouco a pouco. E assim, não lhes ouço a música interna e todo o resto me parece ruído.

Faz parte do choque e tinha que compartilhar. Quem sabe agora, de hoje em diante, volte a usar meu gira-discos antigo, aquele de onde saíam os deliciosos e inesquecíveis sons das minhas amizades de juventude. Algumas ainda permanecem, mesmo que raras.

A capa dura e a foto, o resto só palavras.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Robert Doisneau (1912 - 1994)

Encontrei este vídeo em um blog de uma americana em Paris e não posso evitar. Meu fotógrafo favorito, as fotos que mais emocionaram e essa cançãozinha soft, no matter who is singing. A vida pode ser especial once in a while! Bonne Anniversaire, Doisneau, se fosse possível chegar aos cem.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Em África, só como em África

Agora, digam lá meus meia-dúzia de três leitores, conhecem outro sítio onde os tratem como em casa e vocês estejam hospedados. Já viram funcionários de hotel sem cara de "frete"? Pois eu vi, crianças, eu vi! Se tivesse pachorra e organização, ia fazer um ranking das guest houses sulafricanas, sao mesmo o máximo.

Tinley Manor






Trata-se de uma praia ao Norte de Durban. Uma casa, um casal, um enorme cão e a sensação de que vou querer voltar. A comida sempre preparada pelo Hilton, o de avental, com a diáfana - pode não parecer muito diáfana, mas como ela quase não fazia nada e estava sempre indo ou vindo, resolvi qualificar assim - presença da Hillary, sua esposa. Dude, o cão, era muito mais participativo. E como se não bastasse, o marzão do Índico sempre à nossa vista e os mimos de recadinhos na hora de partir.

É ou não é civilização, Pit? OK, você venceu, eu tinha que dar um passinho à frente depois do recado...

... e ainda falta a outra guest house, ao sul de Durban, a ver se nao me desvio de novo...

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A pedidos...

Pois, o Luis pergunta se não passo à beira-Tejo e a Pit me reclama à beira-Rio... Eu até estive à beira-Tejo, meu querido guardador, mas era um pouco mais rio acima. O calor era digno do Rio no verão, minha amiga, mas a comida e o ar, só lembravam mesmo o Alto Alentejo e eram a coisa mais deliciosa da minhas últimas viagens. Vejam só!
 Acima uma estradinha de cascalho que leva de Envendos à Barragem da Pracana. Não me façam cara de arregalados, eu tampouco tinha ouvido menção a semelhantes nomes. A única coisa conhecida, conhecidíssima, por sinal, é essa beleza de rio Tejo lá embaixo.
Uma rua de Nisa, terra de bordados e bom queijo
 Uma portinha de uma das Portas, restos da muralha, da cidade de Nisa, fim de tarde, sol quase a pino e a modorra natural da temperatura que só entende quem já se aventurou a caminhar por entre pedras e campos da região na estação do descanso. A velhinha na rua de cima tirava um sonoro cochilo que não foi capaz de interromper nem o eco dos nossos passos nas pedras mais que seculares.

E como é terra de bom queijo, tá aí uma das prováveis responsáveis pelo precioso leitinho que dá sabor e cor ao indispensável e "undiet" elemento.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Viajando nas estações: Outono no Rio

Quem disse que só se pode viajar no tempo pra trás e pra diante? OK, se se pudesse. Eu prefiro viajar nas estações, na temperatura e nos sons deliciosos da música e da voz do cantor.

quinta-feira, 15 de março de 2012

O post que eu queria

Há tanto tempo que não posto que acho vou perdendo a mão e a habilidade. E perco também motivação. Qualquer dia já não sei quem sou e vou lembrar vagamente que tive um blog ou que alguém que eu conhecia tinha um. Sabe lá.

Não escrever, porém, não me impede de ir por aí, a desenhar mentalmente os posts que eu gostaria de escrever. E houve muitos, acreditem. Uma infinidade de assuntos e choques.

Da revolta pelo lixo que invade as praias, no caso, as brasileiras, com total descaso de usuários de todas as idades, ao desejo de fazer um movimento espontâneo que mobilizasse as pessoas, mas não aquelas que por si só e por índole não poluem as praias, mas justamente os desalmados sem consciência, os imediatistas que pensam que o mundo acaba amanhã - sorry, Pit! - e que eles não têm a menor responsabilidade, esses nem sequer imaginam o que seja pegada de carbono, desenvolvimento sustentável e apenas ouviram falar do buraco na camada de ozônio porque esse é mais velho que a Salve Rainha, ao menos a versão mais moderna. Eu mesma ainda usava minissaia jeans apertadinha quando se começou a mencioná-lo. Ok, eu não uso mais, mas é só porque me preocupo com os problemas de circulação e com a síndrome da classe econômica.

Os outros posts seriam sobre mais alguns choques recebidos e em recuperação.

Aqui vocês podem ver um site com fotos nada óbvias e com demonstração - aparentemente genuína - de preocupação com essa situação que vai se tornando insustentável nas praias do estado do Rio de Janeiro, não sei no resto do país, mas a esperança não é muita.