domingo, 12 de junho de 2011

Coisas para fazer antes de morrer

Ainda procurando sobre o tal filme cujo título me escapou, encontrei um blog, ou algo que o valha, com um post com seguinte título: 50 coisas para fazer antes de morrer. E o que os 50 itens tinham em comum era, precisamente, estarem ligados a experiências com um fundo de multiculturalismo, com um deslocamento da sua rotina para algo em direção ao outro, para uma outra realidade. Lendo, comecei a pensar o que, daquelas coisas eu já tinha feito e o que, dentre outras coisas que eu tinha feito, poderia fazer parte da lista. Assim, seguem algumas das coisas que eu já fiz e acho que muita gente gostaria de ter feito ou de ainda fazer antes de morrer. Não vou pôr as 50 de uma vez, que não há santo que aguente! E pode ser que o teor mude à medida que a lista for sendo feita. Uma das 50 coisas que eu não pretendo nunca até morrer é ser previsível e sempre a mesma.

1 - assistir a um festival de música - Rock'in Rio 1991, no Maracanã - Santana, Joe Coker, Lisa Stanfield, George Michael, Egenheiros do Hawai, Elba Ramalho. Paralelamente, assisti a um Superbock Superrock no HardClub no Porto, com Xutos e mais alguns, foi uma linda noite refletida no Douro. E também, Rui Veloso cantando com Toquinho no Canecão, Rio de Janeiro.



2 - visitar o lugar onde nasceu alguém que você acha que mudou o mundo - não se pode dizer que foram exatamente onde nasceram, mas onde viveram e trabalharam como VanGogh e Cézanne (Aix en Provence), não sei se mudaram o mundo em geral, mas mudaram o meu mundo, meu modo de encarar a beleza retratada numa tela e depois, de volta, a beleza natural que inspirou várias daquelas telas.



3 - visitar um lugar onde algum fato mudou a história da humanidade - Cabo da Boa Esperança, onde estão os padrões de Fernão Dias e de Vasco da Gama; Ponta de Sagres, que deu nome à Escola de Navegação pela qual os portugueses mudaram o mundo para sempre; Foz do Douro, de onde saiu o navio que levou meu pai e, em outro momento, minha mãe para se encontrarem e se apaixonarem no Rio de Janeiro, onde nasci. OK, foi a minha história, mas o meu quinhão de humanidade depende disso, convenhamos.





4 - participar de uma cerimônia ou ritual próprio de um povo e/ou religião que não a sua - na verdade, neste caso, eu comecei muito cedo. Aos 6 anos de idade fugi de casa e fui assistir a um culto de uma Assembléia de Deus que ficava a uns 100 mts da minha casa. Foi uma experiência muito curiosa e inesquecível, sozinha tentando entender os códigos e condutas que não me eram nada familiares. Depois, um terreiro de umbanda na periferia do Rio, sensação de transgressão e uma certa apreensão. A seguir, cerimônia de Shabat na Sinagoga de Lisboa, várias vezes, até criar intimidade e ser bem acolhida. Oferenda de comida e incenso em um templo zen-budista na zona oeste do Rio de Janeiro. Monges do Butão. Falta-me a mesquita, mas está na minha lista.

5 - mergulhar com as baleias... ai como eu queria!

12 comentários:

Luis Eme disse...

não tenho lista dessas coisas.

listas agora só de compras.

beijinho Lóri

Pitanga Doce disse...

Mergulhar com as baleias??? Com aquele rabo enooorme? Elas te dão um chega pra lá, que nem sabes de onde vieste, ó pequena!

Assististe Joe Cocker cantando You Are So Beautiful? Ó meu Deus! E acendeste o isqueiro e balançaste a mãozinha? Eu até teria ido, mas na época ainda era "di menor" :-)))

Olha, vai ao Pitanga que quero ver se concordas com uma impressão que tive sobre certa pessoa. A reporter foi a Sonia Bride. Lembras dela? Tadinha, bem tentou ser amável.

Beijos em Santo Antonio.

Lóri disse...

Tu eras de menor? E quem disse que alguma de nós duas já ficou di maior? Que eu saiba não passamos de 1,60 m cada uma! :p

E sim, isso tudo pro Joe Coker e muito saculejo pra Elba. Ainda eram aquelas cadeiras de madeira dobráveis, imagina!

E qto a mula, sim, é lamentável, mas ela é um charme nos filmes, né? E a Sonia Bride é uma fofa, realmente, ninguém merece. Vou lá escrever uma coisinha. Bjs

Lóri disse...

Luis, meu rapaz,

com a idade é que a gente vai fazendo mais listas. Lista pra tudo. Se não é um tal de "o que é mesmo que eu ia fazer?"....

Ah, vai lá, faz uma listinha de 5 coisinhas q fizeste ou queres fazer. Afinal, hj é feriado... estas mais desocupado.

Bjs

Pitanga Doce disse...

Lóri, é por isso que nunca uso tênis. Até pra brigar é preciso um mínimo de altura, né não? Tão?

A repercussão foi enorme. A mula continua dando coice por aqui. Vamos mandá-la pro Chile, onde a coisa tá pegando fogo.

Luis Eme disse...

não me apetece.

:))))

Lóri disse...

oh Luis, também hoje já não adianta, tens todas as ocupações da semana... mas ainda assim, amuei... :(

Pitanga Doce disse...

Ó Lóri, beeeenhê, vai lá na árvore que o Ivan chegou.

Paloma disse...

LÓRI, antes de morrer só queria uma coisa: a oportunidade de abraçar alguém com quem compartilhei os melhores momentos de minha vida.

Abraços

Alberto Oliveira disse...

Me desculpe moça mas não sou de listas não. Nem de riscas, que só uso roupa de cor única. Mas amei suas coisas listadas e a parabanizo por tanta sede de saber e... fazer. A propósito: alguma vez pensou em montar um cavalo listrado? (vulgo zebra)

Risos beijos e abraços do seu incontornável amigo Legível.

Ida disse...

Meu querido Escrivão,

Tenho que fazer mais listas, se eles servirem para receber visitante tão ilustre como você.

Qto à zebra, eu estou mais para cavalo-marinho. Não tenho muito à vontade com esses bichos maiores que eu, com muito pelo e, por consequencia, muitos bichinhos pelo meio do pelo. Mas tive uma experiência interessante numa reserva em África e até tenho, na sala, duas peles de um animalzinho simpático e agitado chamado springbok. A cor branca e castanha do bicho é um luxo só!

Vamos ao resto das listas!

Beijos e sorrisos daqui.

Pitanga Doce disse...

Lóri, vai ver o Meia Noite em Paris, bela. Sem a Deneuve, é claro.